Desc: Prinsesse Elena: Dirigido por Holger-Madsen. Com Betty Nansen, Svend Aggerholm, Nicolai Johannsen, Franz Skondrup. A princesa preside uma recepção realizada no antigo castelo durante a ausência de seu venerável pai. O primeiro-ministro anuncia que o velho soldado superou novamente os seus vizinhos em guerra. A princesa não parece muito exultante, pois lembra que um jovem capitão, que conheceu em tempos de paz, pode estar entre os mortos ou feridos. Com certeza, ele é levado a um hospital, um prisioneiro ferido, e Elena se oferece como voluntária para atuar como sua enfermeira, apesar dos protestos do primeiro-ministro. À medida que ele recupera um pouco de sua força normal, ele se irrita com a restrição que lhe foi imposta e, em seus esforços para aliviar sua situação, a princesa emite ordens para que ele possa usar os terrenos do castelo. Em suas caminhadas ele frequentemente entra em contato com a princesa e, à medida que a intimidade deles amadurece, o primeiro-ministro fica com mais ciúmes. Por fim, ele indica claramente sua aversão à companhia dela com um inimigo declarado de seu país e, em nome do rei, procura restringir o capitão de se exercitar nos terrenos do castelo. A princesa o dispensa e continua a garantir encontros ocasionais com o capitão. Ele implora persistentemente a ela que o ajude a escapar do confinamento que é tão irritante para ele e por fim ela cede. Ela encaminha para o apartamento dele uma escada de corda e um revólver escondido sob um carregamento de livros. No silêncio da noite ele baixa a corda e faz a perigosa descida até o sopé das muralhas. Uma sentinela o espiona, dispara um tiro de advertência e envolve o capitão em uma luta severa. O capitão consegue, porém, escapar; mas logo ele tem uma tropa de cavalaria em seu encalço. Ele nada em um rio e corre desordenadamente pela região florestal, mas seus perseguidores montados gradualmente o alcançam e, ainda fraco por causa dos ferimentos, ele cai ofegante no chão quando eles o alcançam. Uma corte marcial segue-se rapidamente à sua recaptura, e o terrível veredicto é emitido sumariamente. A princesa Elena manda chamar o primeiro-ministro, que já assinou a sentença de morte, e implora que ele a revogue. Ele diz que está pronto para fazê-lo, mas impõe, como condição, que ela se torne sua esposa (do primeiro-ministro). Ela retorna abruptamente para seus apartamentos e decide um caminho que lhe parece oferecer a única saída possível para ela e para o homem que ela ama. Na cobertura da noite e bem velada, ela foge para a prisão e depois é admitida na cela onde o condenado está agachado em atitude de desesperança. A princípio ele pensa que ela é apenas uma visão de sua mente desordenada, mas quando a envolve nos braços, ele compreende a profundidade do amor que a levou a vir até ele. Ela diz a ele que as chances de fuga são mínimas para tentar e, sabendo que não pode salvá-lo, ela decretou que só há uma coisa a fazer: morrer juntos. Ela tira um estilete de seu vestido e entrega a ele, mas ele recua e num desabafo declara que não vai morrer, mas deve voltar para seu país. Seu país vem em primeiro lugar, e reconhecendo o inevitável e a futilidade de seu amor, a princesa sai correndo da cela e consegue um uniforme de guarda da prisão. O capitão a beija e foge. Mais tarde ela é encontrada no chão da cela, vítima de seu próprio estilete..